São Paulo, terça-feira, 20 de fevereiro de 1996 |
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Manifestação collorida Em 1989, Fernando Collor de Mello já havia sido eleito, mas ainda não tinha tomado posse. Num sábado à tarde, na Casa da Dinda, o futuro porta-voz, Cláudio Humberto Rosa e Silva, saiu para dar uma entrevista. Enquanto Cláudio Humberto conversava com os jornalistas, um homem vestido de terno e gravata desceu de um táxi e ficou de pé atrás do entrevistado. Bêbado, o homem começou a perguntar alto: - Quem é esse cara? Impaciente, um operador de TV sussurrou rispidamente: - É o Cláudio Humberto, que trabalha com o Collor. Era o que faltava. O homem pulou na frente das câmeras e disse: - Fora Cláudio Humberto! Fora Collor! A entrevista foi interrompida e a segurança, chamada. Os vigias revistaram o homem e descobriram uma passagem aérea de ida e volta do Rio para Brasília. O manifestante viajara naquele dia. A segurança chamou um táxi. Ao entrar no carro, o incômodo manifestante determinou: - Toca para Copacabana. Texto Anterior: Batalha à vista; Nova festa usineira; Pacote aquático; Tentativa de carinho; Corrida legal; Brilho ofuscado; Outra escolha; Concorrência; Apoio religioso; Sinal de fumaça; Última trincheira; Batalha difícil; Conversa de amigo; Lanche caro; Dupla autoridade; Importação gigante; Prova dos nove; Passe de mágica Próximo Texto: México propõe acordo com países do Mercosul Índice |
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