São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996
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Argentinos não se surpreendem

DENISE CHRISPIM MARIN
DE BUENOS AIRES

O interesse do México de se aproximar do Mercosul não causou surpresa ao governo argentino. A negociação do acordo de complementação econômica entre ambas as partes está programada para 96.
Segundo o embaixador Jorge Hugo Herrera Vegas, subsecretário de Integração Econômica Americana da chancelaria argentina, o acordo prevê a redução de alíquotas de importação no comércio México-Mercosul.
Os números ainda não estão definidos. Mas, de qualquer forma, devem favorecer o intercâmbio de produtos mexicanos e do Mercosul sem ferir as normas da OMC (Organização Mundial do Comércio).
Vegas acrescentou que as negociações com o México não têm a finalidade de estabelecer uma zona de livre comércio entre esse país e o Mercosul.
Isso porque o Mercosul deverá negociar ainda neste ano diretamente com o Nafta -bloco no qual o México está inserido- a criação da Área de Livre Comércio das Américas.
Já para Guillermo Ortiz, analista de política internacional, México e Brasil estão se esforçando para saírem da órbita dos blocos de que participam.

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