São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996
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Avião de FHC faz escala em Cancún

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Boeing 707 em que o presidente Fernando Henrique Cardoso viajava da Cidade do México para Brasília fez escala de uma hora e meia na madrugada de ontem em Cancún, no Caribe mexicano.
A escala estava programada para acontecer em Manaus (AM). Segundo o Gabinete Militar da Presidência, responsável pela segurança de FHC, houve a mudança por conveniência de horário.
A chegada a Manaus ocorreria às 5h30, quando os passageiros estariam provavelmente dormindo. A comitiva chegou a Cancún à 1h30 da manhã, depois de apenas uma hora e 35 minutos de vôo.
A Subchefia de Aeronáutica do Gabinete Militar informou que a escala técnica desse vôo era necessária, porque a altitude da Cidade do México (cerca de 7.400 pés, ou 2.250 metros acima do nível do mar) reduz a autonomia de vôo.
A densidade do ar diminui em locais de altitude elevada, o que faz com que o motor do avião perca rendimento.
A medida de segurança adotada nesse caso é reduzir o volume de combustível para diminuir o peso do avião.
Segundo o engenheiro de vôo da Vasp André Rizi, a operação montada pelo Planalto para a viagem de volta de FHC foi correta.
Um vôo longo, diz Rizi, exigiria decolagem com grande quantidade de combustível.
Rizi afirma que outro fator que interfere nas decolagens da capital mexicana é a alta temperatura -aproximadamente 24oC nessa época do ano.
Apesar da mudança de escala, Fernando Henrique chegou a Brasília queixando-se de sono. O Boeing usado tem 38 anos de uso, e seu barulho atrapalha o sono dos passageiros.
FHC desembarcou na Base Aérea de Brasília às 12h20 e foi ao Palácio da Alvorada em um helicóptero da Força Aérea Brasileira.
O Boeing 707 da Presidência tem 24 cadeiras vip, 12 de tamanho padrão e uma cabine -com cama de casal e banheiro. A comitiva presidencial sempre viaja com um avião de reserva do mesmo modelo por medida de segurança.

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