São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996
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Ibama usa filme contra tráfico de animal silvestre

DANIELA PINHEIRO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A tentativa frustrada de sequestro de um bebê humano dentro de sua casa é o mote encontrado pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) para coibir o tráfico de animais silvestres no país.
O órgão quer vender a idéia de que o "melhor lugar para o animal silvestre é junto de sua família." Também pretende mostrar que esses animais não são de estimação.
A Folha assistiu ontem ao filme publicitário que será veiculado em todas as emissoras de TV a partir do próximo mês. O filme tem 30 segundos e faz parte de uma campanha que tem como slogan "Quem ama não compra".
Apesar de a comparação entre animal e bebê parecer à primeira vista ilógica, o filme tem impacto. A intenção é comover do adulto (quem compra o animal) à criança (quem pede para tê-lo em casa).
Com um fundo musical de fitas de suspense, o espectador acompanha a entrada de um homem em uma residência durante a noite. Está muito escuro. O homem usa uma lanterna para iluminar os cômodos da casa como se procurasse por alguma coisa.
Ele chega a um quarto de bebê. A luz da lanterna vai direto ao berço. Está vazio. O homem continua a procurar. Chega ao quarto do casal. Ilumina a família (pai, mãe e bebê), que dorme abraçada.
O homem olha para o bebê, que tem a seu lado um macaco de pelúcia. O homem, sem hesitar, pega o brinquedo.
Quando está deixando o quarto, pisa em outro brinquedo, que por sua vez solta um som de buzina. A mãe pula da cama assustada pensando que seu filho teria sido capturado.

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