São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996 |
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Contru esvazia edifício em Cerqueira César
CLAUDIO AUGUSTO
Carlos Alberto Venturelli, diretor do Contru, disse que há risco "iminente" de desabamento. Os moradores foram obrigados a deixar seus apartamentos. Uma das 22 unidades já estava desocupada, porque seria alugada. Venturelli afirmou que um dos pilares de sustentação do prédio de 11 andares, construído há 34 anos, está cedendo. O condomínio tinha sido notificado na última sexta-feira para recuperar o pilar. Além do prédio da Taiarana, o Contru -ligado à prefeitura- interditou a loja Flor de Cactus, na rua Bela Cintra, e a loja de presentes Cleusa, na rua Estados Unidos. Todos esses imóveis ficam próximos ao terreno onde a construtora Inpar está fazendo um edifício. O secretário municipal da Habitação, Lair Krahenbuhl, embargou a obra da Inpar. Nenhum engenheiro que estava no local quis conversar com a reportagem em nome da empresa. O diretor do Contru não explicou por que -se há risco iminente de desabamento- os imóveis vizinhos ao prédio da Taiarana também não foram interditados. "Não interditamos os do lado para esperar a obra nesse", afirmou. Condomínio Ruy Parpinelli, síndico do prédio da Taiarana, disse que a obra de recuperação do pilar começa hoje mesmo e deve demorar no máximo dez dias. O condomínio deve gastar R$ 2.000 para contratar uma empresa especializada. O síndico que antecedeu Ruy Parpinelli, cujo primeiro nome é Pierre, foi o autor da denúncia ao Contru. Ele afirmou que decidiu levar o caso à prefeitura porque o condomínio não tomou providências. "Pierre tinha prometido vingança quando deixou de ser síndico", afirmou Parpinelli. Texto Anterior: Ibama usa filme contra tráfico de animal silvestre Próximo Texto: Moradora vê sensacionalismo Índice |
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