São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996
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Moradora vê sensacionalismo

DA REPORTAGEM LOCAL

Os moradores do condomínio atribuíram a interdição do prédio ao "sensacionalismo" da prefeitura. "Sabia do problema, mas as providências já estavam sendo tomadas", disse a economista Sheila Mubarak.
"Tem coisas piores na cidade", afirmou a economista, que comprou seu apartamento há seis meses.
A Guarda Civil Metropolitana teve que solicitar ambulâncias para remover os moradores mais idosos. Antônia Magalhães, 93, foi removida para a casa de um parente por uma unidade de resgate dos Bombeiros.
O zelador não sabia para onde iria se mudar provisoriamente.
Wellington Carnaúba, gerente administrativo da loja Cleusa, não concordou com a interdição. "Vamos depender dos outros para resolver nosso problema."
A loja só será liberada quando não houver mais risco de desabamento no prédio da Taiarana e no prédio em construção, na rua Bela Cintra.
Carnaúba não quis informar quanto a loja deixará de faturar nos dias em que permanecerá fechada. A Cleusa tem quase 140 funcionários.
Ele afirmou que a loja vai cobrar da Inpar na Justiça os eventuais prejuízos.

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