São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996 |
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Tempo trabalha por Peckinpah
INÁCIO ARAUJO
Mas é sobretudo a montagem originalíssima que dá a medida da audácia do diretor Sam Peckinpah. Em uma única sequência, o passado, o presente, o imaginado podem se alternar. Um puxa o outro, criando a identidade entre narração e engrenagem, ao mesmo tempo em que expõe a natureza arbitrária da narração. A refilmagem de 1994, "A Fuga", de Roger Donaldson, é um ótimo campo para comparação. Mostra a diferença entre um filme pessoal e um impessoal, entre um autor (Peckinpah) e um fazedor de filmes. Apenas Kim Basinger, no papel que aqui é de Ali MacGraw, sustenta-se na comparação. (IA) Texto Anterior: Policial observa lado humano dos tiras Próximo Texto: Gigante faminto; Violência; Inspiração Índice |
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