São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996
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Passado colonial dá o tom em Laranjeiras

SÉRGIO AMARAL
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A cidade de Laranjeiras, que fica a apenas 19 km de Aracaju (SE), é um bom local para caminhadas, mesmo sob o forte calor do Nordeste.
Caminhar pelas ruas antigas do centro -algumas conservam o calçamento original em pedras cabeças-de-negro- ou subir as escadarias que nos levam até as igrejas são os melhores passeios.
A topografia da cidade apresenta pequenos morros, nos quais localizam-se algumas igrejas, atrações turísticas locais. Do alto dos morros temos uma boa visão da cidade, com suas igrejas e casario.
Na colina dos Navegantes situa-se a capela de mesmo nome. De arquitetura modesta, é uma das mais visitadas pelos romeiros.
Outro exemplo é a igreja de Nossa Senhora da Comandaroba, construída em 1731 pelos padres da Companhia de Jesus. Atualmente encontra-se em meio a uma plantação de cana-de-açúcar, em terras do Engenho Boa Sorte.
Era hábito os escravos possuírem uma igreja própria. Em Laranjeiras, essa igreja é a de São Benedito, localizada em frente da única pousada da cidade.
Laranjeiras possui dois museus que obrigatoriamente devem ser visitados: o primeiro é o de Arte Sacra, instalado na igreja dos Pardos, que reúne coleções das igrejas do vale do Cotinguiba.
O outro é o museu Afro-Brasileiro de Sergipe, que oferece uma retrospectiva histórico-econômica do negro no Brasil.
A cultura de origem africana é muito rica em Laranjeiras. Sempre é possível assistir aos Reisados, Congadas, Cheganças e Caboclinhas, entre tantos outros motivos folclóricos.
Os museus abrem de terça a domingo, das 10h às 17h.

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