São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 1996
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Cidade disputa turista com Cancún

MARCELO REZENDE
DO ENVIADO ESPECIAL

No último dia 15 de janeiro, o semanário "Epoca" chegava às bancas com mais uma extensa reportagem sobre as irregularidades naquele que é hoje o maior paraíso turístico mexicano: Cancún.
A ilha é responsável por 30% de todas as divisas geradas pelo turismo mexicano.
Um progresso explicado pela imprensa como consequência da lavagem de dinheiro do narcotráfico. Acapulco vive uma espécie de batalha silenciosa contra Cancún, que tomou o lugar da cidade como o ponto preferido no México.
A tentativa que Acapulco faz de recuperar o turismo é apoiada em três estratégias: sua história de glamour hollywoodiano, tradição e geografia, que, somadas aos preços praticados no México de hoje, podem atrair uma grande massa de turistas da América Latina.
Um almoço ou jantar em Acapulco dificilmente ultrapassa US$ 15. Uma corrida de táxi da parte dourada para a parte velha custa US$ 2. O mesmo pode ser dito de todas as casas noturnas (preços beirando US$ 10), divididas entre aquelas que são semelhantes aos cabarés cariocas dos anos 50 e os "clubs" moderníssimos, que tocam as melhores canções da parada européia. De 93.
(MR)

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