São Paulo, sexta-feira, 23 de fevereiro de 1996 |
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FHC fez críticas como sociólogo, diz porta-voz
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O porta-voz da Presidência, Sergio Amaral, disse ontem que o presidente Fernando Henrique Cardoso falou como "intelectual e cientista social, e não como presidente", ao fazer as críticas ao comportamento dos políticos, das elites e ao número excessivo de partidos durante visita ao México, no início da semana.Amaral disse que FHC foi questionado por um jornalista mexicano, estudioso de suas teses, que lhe pediu uma opinião "enquanto cientista social" sobre esses temas. A resposta de FHC, segundo o porta-voz, foi nesse contexto. "Quando tratou das elites, falou do conceito sociológico, não de uma elite em particular", disse. Segundo o porta-voz, quando o presidente falou "do comportamento dos políticos e dos partidos, tratou da questão na globalidade, citou tendências mundiais de fragmentação e de corporativismo, que também ocorrem no Brasil". O porta-voz afirmou que, em nenhum momento, FHC criticou o Legislativo brasileiro. O presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), disse anteontem e ontem que as críticas prejudicam a imagem do Brasil no exterior. "Basta ler a transcrição da resposta do presidente para ver que não houve críticas e que ele nem estava falando mal do Congresso", completou. Amaral disse ainda que os comentários de Sarney "não foram devidamente captados" (pela imprensa). Texto Anterior: Governo e usineiros tentam acertar contas Próximo Texto: Presidente apóia crítica da CNBB à globalização Índice |
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