São Paulo, sábado, 24 de fevereiro de 1996
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Bomba! Bomba! Dona Ruth é Dez!

JOSÉ SIMÃO
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

Buemba! Buemba! Macaco Simão na Era da Globalização! Sinto informar que começou o ano fiscal brasileiro. Rarará! E a dona Ruth é dez! Agora todo louco quando acende o baseado grita "Dona Ruth é Dez!". E é mesmo. Mil! Musa dos blocos de 96 "Dona Ruth Já Aprova" e "Dona Ruth é um Barato". Ainda bem que não é "Dona Ruth Dá Barato". Rarará. Como dizia o Chacrinha: Dona Ruth, roda, roda e apita! O Brasil foi, é e sempre será uma chanchada.
Apesar dos tucanos! E sabe o que eu vou fazer com o Viajandão Henrique Cardoso já que gosta tanto de viajar? Botar naquele montanha russa do Playcenter e só desligar a máquina daqui a três anos. Talvez oito! Rarará.
E o Don Doca FHC foi pro México posar de vítima da globalização. Aquilo não foi um discurso, foi um dramalhão. Justo na terra do Chapolin? Não adianta ficar fazendo análise fatalista e conformada do mundo contemporâneo. A gente não quer saber se o pato é macho. A gente quer ovo! Rarará!
E eu já disse que o México só tem duas coisas boas: a fronteira com os Estados Unidos e o Chaves!
Aliás, três: aquela âncora de TV que se chama Adela Micha. A dela é micha? Então não quero. Prefiro a dela bem gordinha. Rarará! E aquele comentarista econômico argentino que se chama Rolando Grana? Rolando Grana direto de Buenos Aires. A última utopia ar-rrentina!
E aquele apresentador de programa de trekking chamado Rolando Ando. Perfeito. Perfeita é aquela jurada de escola de samba: Gloria Bicho. E o Zagallo Véio Que Dá Bom Caldo dispensou o Narciso porque achou que ele tava muito Narciso!
E Carnaval bom é no Ceará. Vencedores: "Unidos de Acaracuzinho" e "Ás de Paus". Rarará. Nóis sofre mas nóis goza. E gostoso! Vai indo que eu não vou!
E o leitor Diego Lamas de Curitiba, apesar do Jaime Lerner ter asfaltado tudo, me escreve "Sinceramente eu não entendo V. Sa. estar sempre querendo ridicularizar o presidente Fernando Henrique Cardoso e sua esposa dona Ruth e paradoxalmente tecer elogios ao Edmundo e Vera Fischer." É o Macaco Simão na Era da Globalização! Ué!

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