São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 1996 |
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Soares teme falta de ritmo
MÁRIO MOREIRA
Ele não atua desde 3 de dezembro, quando estava emprestado pelo Juventus ao Guarani. Além dessas duas equipes, Sérgio Soares jogou apenas pelo Al Helal, da Arábia Saudita. (MMo) * Folha - Você só fez um coletivo e um jogo-treino com os titulares do Palmeiras. Teme sentir desentrosamento? Sérgio Soares - Acho que vai dar para jogar sem grande problema, pela qualidade do time do Palmeiras. O que pode acontecer é eu sentir falta de ritmo de jogo. Folha - Quando foi a última vez que você jogou? Sérgio Soares - Foi no Campeonato Brasileiro de 95, quando estava emprestado ao Guarani e enfrentei o Santos. Em seguida, fiquei um mês de férias. Depois da volta, no dia 3 de janeiro, vinha treinando no Juventus, mas só fisicamente. Folha - Você pretende dosar o seu ritmo durante a partida para ir até o fim? Sérgio Soares - Não, vou dar o máximo. Na hora em que não der mais, peço para sair. Folha - Taticamente, como você vai jogar? Sérgio Soares - Vou guarnecer um pouco mais o setor direito do meio-campo por causa do Cafu, que avança muito pela lateral. Como o time tem o Rivaldo e o Djalminha no meio-campo, não tenho mesmo porque descer para o ataque, a não ser como elemento-surpresa, como fazia no Guarani. Mas, como é o meu primeiro jogo, vou ficar mais preso à marcação. Folha - O Palmeiras é o primeiro time de primeira linha do futebol brasileiro em que você atua. É muito diferente de jogar em equipes de menos expressão? Sérgio Soares - É. O assédio dos torcedores e da imprensa é muito maior. Se bem que, na Arábia Saudita, isso também existia, porque o Al Helal tem grande torcida. Mas não se compara ao Palmeiras. Texto Anterior: Rivaldo se destaca nas faltas Próximo Texto: Pausa de dez dias preocupa técnico Índice |
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