São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 1996
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Folha, o novo e o permanente

A partir do próximo domingo, a Folha promove a mais profunda reforma visual já feita em um jornal brasileiro, graças a equipamentos e recursos gráficos que estão entre os mais modernos do mundo.
Ao lado do justificável orgulho pelo avanço tecnológico e de design gráfico, este jornal sente também que aumenta ainda mais a sua responsabilidade diante do leitorado. A tecnologia, por moderna que seja, não é um fim em si. É apenas o meio para que se preste um serviço cada vez mais competente e completo para o leitor, que é, em última análise, o beneficiário final dos avanços tecnológicos.
A Folha está perfeitamente ciente de que não há cor ou projeto gráfico que substitua o bom jornalismo. Praticá-lo cotidianamente continua a ser o desafio maior.
O novo projeto gráfico, por importante que seja, é no fundo apenas um complemento para outro tipo de esforço, contínuo, no sentido de não fazer concessão alguma na aplicação dos princípios básicos do Projeto Folha de Jornalismo. Por isso, é conveniente reiterá-los no essencial: independência, apartidarismo, jornalismo crítico e pluralismo.
Sem o pudor de uma falsa modéstia, a Folha tem consciência de que esses princípios acabaram, com o tempo, sendo ao menos em parte assimilados pelo conjunto dos meios de comunicação.
A assimilação tornou mais aguda uma concorrência já intensa. O novo projeto gráfico é parte da resposta a esse fato. Mas a resposta principal será, sempre, dada pela busca incansável de um jornalismo de qualidade, cada vez mais próximo das necessidades do leitor.

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