São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 1996
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internação em casa é mais barata

I.L.C., 7 anos, sofreu transplante de medula no hospital Albert Einstein, em São Paulo, de onde saiu para se tratar em casa. Recebeu, durante uma semana, assistência de dois auxiliares de enfermagem, um supervisor (visitas diárias), um fisioterapeuta (três sessões semanais) e um nutricionista.
O tratamento exigiu, entre outros equipamentos, suporte de soro, inalador e bomba de infusão. A cada dois dias, era feita uma análise sanguínea. O custo diário foi de R$ 440. Teria custado 60% mais, caso tivesse ficado no hospital.
O problema de P.C.B., 21, foi politraumatismo, que tratou em casa durante 70 dias, pagando R$ 150/dia, ao invés de R$ 300/dia num hospital. A empresa que se encarregou desses pacientes é a Seen - Serviços Especializados em Saúde.
Na Golden Cross, os planos e as condições variam bastante. Uma pessoa entre 71 a 80 anos pode inscrever-se no plano Ameg pagando R$ 409 por mês. Acima de 80 anos, a mensalidade sobe para R$ 693,78. A carência é de 18 meses. No plano PAI, com livre escolha de hospitais, paga-se por mês R$ 66,72 (16 a 40 anos) e R$ 89,94 (entre 41 e 50 anos).
A Blue Life oferece um serviço de "home health care" sem internação domiciliar por R$ 4,50 mensais, sobre qualquer plano que custe de R$ 40 a R$ 200 mensais. O serviço de aconselhamento médico por telefone, consulta em casa, UTI aérea e outros custam, por mês, R$ 65 (18 a 45 anos), R$ 78 (46 a 75) e R$ 430 (76 a 79).

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