São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 1996 |
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Procura por 'populares' se estabiliza
HENRIQUE SKUJIS
Mas, ao contrário do que aconteceu nos últimos dois anos, a procura e a demanda estão mais equilibradas. As montadoras aumentaram a produção e a procura teve uma pequena queda. "O mercado de 'populares' continua bastante aquecido, mas já não há mais aquela correria às compras", diz Vitório Rossi Júnior, diretor da revenda Primo Rossi (VW). Em outubro do ano passado, por exemplo, o brasileiro comprou 61 mil carros "populares". Em dezembro, esse número caiu para 44 mil e, em janeiro, foram vendidos 46 mil. A média mensal do ano passado foi de 50 mil unidades. Com o equilíbrio entre oferta e procura, está mais fácil encontrar carro "popular" no mercado. Os preços tiveram uma pequena queda e o maior ágio é de 5%. Preços Na pesquisa feita pela Folha, na última semana, todos os carros "populares", exceto o Corsa, o Gol 1.000i e o Gol 1.000i Plus, podiam ser encontrados para entrega imediata. O Mille EP era vendido a preço de tabela (valor sugerido pela fábrica); o Corsa Wind, o Gol 1.000i e o Gol Plus tinham um pequeno ágio; Fusca, Gol 1.000 antigo (que continua sendo produzido) e Mille i.e. podiam ser comprados com descontos. O Fusca tem o maior abatimento: cai de R$ 8.700, na tabela, para R$ 8.200 no mercado. O Gol 1.000 antigo, que não deve durar por muito tempo na linha de montagem, podia ser comprado por R$ 9.000 contra os R$ 9.500 da tabela. O maior ágio continua com o Corsa: 5%. Um sobrepreço muito pequeno se comparado aos quase 40% alcançados em 94, quando a produção de carros "populares" estava abaixo das 30 mil unidades mensais. O Gol 1.000 Plus tem ágio de 1,5% -sobe de R$ 12.850, na tabela, para R$ 13.050 em concessionárias e no mercado paralelo. A versão 1.000i do Gol custa R$ 11.300, R$ 400 acima da tabela. O Mille EP 4 portas está sendo vendido na tabela: R$ 11 mil. Texto Anterior: "Carro do povo" comemora 60 anos Próximo Texto: Fusca tem mais desconto Índice |
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