São Paulo, quinta-feira, 29 de fevereiro de 1996 |
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Time do Pré quer nova Lei do Passe
MÁRIO MAGALHÃES E MARCELO DAMATO
O meia Beto disse que a Lei do Passe brasileira torna o atleta um "escravo". "Tem muito exemplo disso no Botafogo, onde jogo. Tem jogador que não vai bem que poderia ter uma chance em outro lugar." O meia Marcelinho Souza e o lateral André preferem uma posição intermediária, como a que consta do anteprojeto que deverá ser enviado pelo Ministério dos Esportes ao Congresso do Brasil. "Pela leia atual, o jogador não é escravo, mas fica limitado profissionalmente"', afirma André. "Às vezes, o clube não quer o jogador, mas cria obstáculos para ele sair", diz Marcelinho Souza. Pela proposta do ministro Edson Arantes do Nascimento, Pelé, o clube teria direito de fazer um contrato por tempo determinado com o jogador que revelasse (com prazo entre três e cinco anos). Nesse tempo, o clube poderia cobrar pela transferência. Depois disso, o jogador ficaria livre. A mudança da legislação européia sobre transferências favorece os brasileiros que estão lá. "Se a mudança for aprovada, só vou precisar ficar uma temporada, e não mais três, para ter os mesmos direitos que um italiano", diz o atacante Caio, que tem dupla nacionalidade (italiana e brasileira). O lateral-esquerdo Roberto Carlos poderá aproveitar a mudança na legislação européia para realizar um desejo. "Em 1998, quando terminar meu contrato, tenho planos de voltar para o Brasil." Já Zagallo disse que a lei européia vai causar problemas. "Um clube pode contratar os jogadores do Milan de uma vez e de pequeno passar a grande num momento." Texto Anterior: Weah diz que não corria em acidente; Jogadores propõem acordo coletivo; Botafogo tenta título carioca hoje à noite; Santos estréia Clóvis contra o Mogi Mirim; Guarani dispensa 5 jogadores titulares; Ajax conquista a Supercopa européia Próximo Texto: ENTENDA O CASO BOSMAN Índice |
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