São Paulo, sexta-feira, 1 de março de 1996 |
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CDB volta a liderar aplicações; Ibovespa se desvaloriza 3,76%
DA REDAÇÃO O CDB (Certificado de Depósito Bancário) prefixado de grande investidor liderou as aplicações em fevereiro, com rendimento bruto de 2,30% e líquido de 1,96%. As Bolsas, líderes em janeiro, foram mal no mês passado.No cálculo do CDB, foi expurgado um dia útil (20 para 19) porque o papel vendido no dia 1º de fevereiro teve 32 dias corridos. O prazo mínimo é de 30 dias. Dependendo do banco e da quantia aplicada, o CDB pode ter rendido bem menos. Em segundo lugar vieram os FIFs de 60 dias, com rentabilidade média de 1,86% líquido. Esses fundos, entretanto, só permitem saque com rendimento a cada intervalo de 60 dias. Liquidez diária só vale para o dinheiro aplicado nos de commodities até 29 de setembro de 95 e ainda não sacado. Os FIFs de 30 dias deram, em média, 1,75% líquido, batendo novamente a poupança, com 1,4673%. Esta só ganha do FIF de curto prazo (0,86% líquido), menos até que a inflação medida pelo IGP-M (0,97%). O da Fipe deve ficar entre 0,40% e 0,50%. Entre as aplicações de risco, a pior foi a Bolsa de Valores. O Índice Bovespa, que até quarta-feira mostrava valorização de 0,93% no mês, desabou ontem com o desdobramento político do caso Nacional. Fechou fevereiro em queda de 3,76%; no ano vai bem: +15,32%. O dólar comercial avançou 0,65%, e o paralelo, 0,41%, sob as rédeas curtas do Banco Central. O IPA (preços no atacado), principal item do IGP-M, teve variação de 0,48% em fevereiro. O ouro vale menos do que no início de fevereiro devido à reversão da alta no mercado externo. Texto Anterior: Quebra de safra fica abaixo do esperado Próximo Texto: Bill Gates fecha acordos com empresas Índice |
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