São Paulo, sexta-feira, 1 de março de 1996 |
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Iatismo quer corrigir erros de Barcelona-92
ANDRÉ FONTENELLE
A afirmação pode parecer estranha, já que, em 1992, na cidade espanhola, pela primeira vez desde 1972, o Brasil não conquistou medalha olímpica no iatismo. Mas Osorio se explica. "Lá, tivemos alguns erros de avaliação, que estamos corrigindo neste ano. Não medimos bem nosso ponto de saturação." "Quisemos fazer muito e acabamos fazendo mal. Você tem que explodir na hora. Nem antes nem depois. E alguns velejadores chegaram lá estressados", lembra. A melhor colocação do iatismo brasileiro nos últimos Jogos foi um oitavo lugar, conquistado por Torben Grael e Clínio Freitas na classe Tornado. As regatas olímpicas serão disputadas em Savannah, cerca de 400 km a leste de Atlanta. O Rio de Janeiro foi escolhido como local da seletiva nacional por ter condições semelhantes às de Savannah. "Não são idênticas, mas são parecidas. Vento médio, bastante onda", compara Robert Scheidt, que venceu um torneio preparatório disputado em Savannah no ano passado (seu rival Peter Tanscheit ficou em segundo lugar). Desta vez, o Brasil terá representantes em todas as classes olímpicas, exceto na 470 feminino, por falta de boas competidoras. Duas mulheres devem compor a equipe brasileira, nas classes Mistral (prancha a vela) e Europa. As favoritas são, respectivamente, Cristina Mattoso e Márcia Pellicano. "Não sou favorita, mas fiz a melhor preparação que pude", diz Márcia, ouro na classe Europa no Pan de 1995. (AFt) Texto Anterior: Velejadores disputam em clima tenso vaga olímpica Próximo Texto: Temporada de 96 da Indy estréia na cidade do 'olho do furacão' Índice |
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