São Paulo, domingo, 3 de março de 1996 |
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Investigação vai durar um ano em São Paulo O Banco Central considera praticamente impossível investigar em menos de um ano a evolução dos extratos mês a mês das 652 operações que integram a lista utilizada por Clarimundo Sant'Anna. Seriam necessárias aproximadamente 84 mil cálculos para apurar o que aconteceu com as contas de pessoas físicas e jurídicas durante os nove anos em que elas foram operadas. Por isso, uma corrente dentro do BC é favorável a enviar ao Ministério Público apenas uma amostragem dos casos encontrados, ou enviar por etapas os documentos. A outra hipótese é juntar todas as denúncias em um só pacote. Na última hipótese, seria preciso um prazo maior que 12 meses para a comissão de inquérito do Nacional concluir os trabalhos. O prazo para as apurações é de quatro meses e vence em março. Informalmente, já foi solicitada a prorrogação do prazo até agosto à diretoria do BC. Os favoráveis ao envio por completo da documentação temem que os responsáveis pela manipulação das contas possam alegar na Justiça insuficiência de provas. Texto Anterior: Disquete disseca o rombo do Nacional Próximo Texto: BC volta a centralizar discórdia Índice |
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