São Paulo, domingo, 3 de março de 1996 |
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Herdeiro comanda banco há oito anos Candido Bracher venceu a incerteza DA REPORTAGEM LOCAL Em 1988, se tivessem perguntado aos diretores do recém-criado Banco BBA Creditanstalt o que eles queriam ser quando crescessem, as respostas teriam incluído mais dúvidas do que certezas.Com um capital pequeno, de US$ 20 milhões, e apenas 20 funcionários, o BBA teria necessariamente de ser um banco de atacado, que só faz negócios de milhões de dólares. Só isso não era, porém, suficiente para definir o perfil do novo banco. Conversou-se sobre a possibilidade de o banco ter pelo menos uma agência para atender clientes. A decisão, mantida até hoje, era de que um banco de atacado não precisava de uma agência convencional nem de talões de cheques. Quem acabou decidindo, na prática, por onde o banco cresceria não foi a diretoria, mas os clientes. "Nossa atuação foi totalmente orientada pelos clientes. Nós entramos nos mercados que nossos clientes precisam", explica Candido Botelho Bracher, 37, um dos quatro diretores, no banco desde o seu primeiro dia. Fernão Bracher, ex-presidente do Banco Central, e Antonio Beltran Martinez, ex-Bradesco, iniciaram o BBA em agosto de 1988 com um acionista minoritário, o austríaco Creditanstalt-Bankverein. Texto Anterior: Lucas faz crítica à intervenção do Estado Próximo Texto: Bracher trabalha 12 horas por dia Índice |
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