São Paulo, segunda-feira, 4 de março de 1996 |
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Mala cheia; Próximo passo; Dendê à vista; Rebelião; Gasto federal; Questão de prioridades; Extinção cara; Esperando para ver; Olho gordo; Próximo programa; Na maior dignidade; O otimista; Dando uma força; A Ásia é aqui; Previdência preservada; Horário temporário Mala cheia O trunfo que o BC leva para o depoimento de Gustavo Loyola amanhã no Congresso são vários documentos, datados, provando que a Procuradoria-Geral da República sabia de quase todos os indícios das fraudes do Nacional. Próximo passo Livre da tese de conivência absoluta com as fraudes do banco, vem o mais difícil: Loyola tende a confessar que o Proer existe só por causa do Nacional. Vai dizer que o banco era grande demais para quebrar sem estragos. Dendê à vista ACM acha que o governo está embolando a decisão sobre o Econômico para mudar de assunto. "O castigo do BC é que não vou deixar o caso do Nacional sair de cena", diz o senador. Rebelião Um grupo de sub-procuradores da República quer mover ação contra o chefe Geraldo Brindeiro, que é acusado de obstruir ações. O grupo acha que ele não pode indicar procuradores para atuar nos processos. Gasto federal A execução orçamentária de 95 mostra que, dos R$ 357 bi que o Congresso autorizou o governo a gastar, foram usados R$ 221 bi (62%). Só em rolagem de dívidas, as despesas atingiram R$ 95 bi. A receita ficou em R$ 126 bi. Questão de prioridades O governo usou apenas 47% dos R$ 10,17 bi que previa para investimentos. O setor que recebeu menos dinheiro foi o de habitação. Investiu R$ 109 milhões -6,5% da previsão. Já na área de Relações Exteriores, gastou R$ 377,9 mi (94,6% da previsão). Extinção cara Mesmo extinta, foi a LBA quem mais gastou além do previsto. Queimou R$ 246,9 milhões -a previsão era de R$ 108,5 milhões. A Empresa de Navegação da Amazônia gastou R$ 2,4 milhões acima da previsão. Esperando para ver A emenda da reeleição não sai do bolso de Luís Eduardo Magalhães até a convenção do PMDB, no final do mês. A decisão do partido, dono das maiores bancadas no Congresso, é decisiva para a definição dos governistas. Olho gordo A cobiça dos grandes partidos pela Comissão de Comunicações da Câmara pode entregar de bandeja ao PT a de Fiscalização e Controle. Delfim Netto apóia. "É bom para o Congresso que a oposição fiscalize", ironiza. Próximo programa Mesmo sem orçamento aprovado, o governo decidiu começar as licitações para a publicidade oficial de 96. O Planalto deu o sinal verde. De início, serão escolhidas 14 agências, que vão dividir um bolo de R$ 96 milhões. Na maior dignidade No almoço de sábado com a bancada do PSDB, Sérgio Motta (Comunicações) serviu a sobremesa a FHC. Pudim e torta de abóbora. Causou ciúmes, mas ninguém viu bajulação no gesto. O otimista Covas vai antecipar em um mês o leilão da Ceagesp, marcando-o para 15 de maio. Aposta numa solução rápida para o Banespa. Se o acordo sair, a Ceagesp livra-se das dívidas e vale R$ 250 mi. Senão, sai por R$ R$ 90 mi. Dando uma força O BC concluiu o parecer sobre o acordo para salvar o Banespa. É favorável e deve ser enviado até amanhã ao Senado. Inicialmente, o parecer estava previsto só para o fim da semana. A Ásia é aqui Técnicos do BID estarão hoje com Maluf acertando os últimos detalhes para um empréstimo de US$ 150 mi ao projeto Cingapura. A contrapartida do prefeito, são outros US$ 100 mi. Previdência preservada Decidido. O acordo firmado entre a Fiesp e os metalúrgicos de São Paulo não incluirá a redução da contribuição para o INSS. "Cria uma desigualdade", diz o ministro Paulo Paiva. Horário temporário O projeto de lei que reduz encargos trabalhistas abrirá possibilidade também para a flexibilização da jornada de trabalho, segundo Paulo Paiva. O ministro recebe estudos na terça-feira. TIROTEIO Do deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), sobre a forma como o BC tratou as crises dos bancos Econômico e Nacional: - Será que os correntistas dos dois bancos são tão diferentes assim? Próximo Texto: A pedidos Índice |
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