São Paulo, segunda-feira, 4 de março de 1996
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REPERCUSSÃO

Caniço, 30, baixista da banda Raimundos - "Estou consternado, triste para caramba. Nós acabamos de conhecer eles. Só tenho como lamentar. Ficamos amigos no ano passado. Quando soubemos do acidente fizemos um roda e rezamos por eles. Só quero que continuem fazendo sucesso".

Lobão, 38, roqueiro - "Prefiro me resguardar em silêncio e meditação do que fazer uma avaliação do trabalho deles. Foram vítimas dos mesmos percalços que todo artista enfrenta no Brasil, mais do que em outros países. Estou muito perplexo para dizer qualquer coisa."

Ivo Meirelles, 34, músico - "Fiquei chocado. A classe artística perdeu. Mesmo quem não gosta deve admitir que os caras foram um fenômeno. Agora saem do fenômeno para virar mito. Eu não curtia a música deles, mas fiquei muito triste. Fiquei até com vontade de ouvir o disco."

Marcos Paulo Pereira da Rocha, 14, diretor do fã-clube Perseguidores dos Mamonas - "Estamos todos abalados. É difícil acreditar no que aconteceu. Pensamos em ir para a praia do Arpoador, onde aconteceu o primeiro show dos Mamonas no Rio, mas acabou não dando certo. Chorei muito".

Felipe Seccoo, 10, fã - "A morte dos Mamonas foi uma tragédia. Se pudesse, queria que eles voltassem. Gostava do grupo porque trazia alegria."

Leo Chaib Cavalcanti, 11, - "Achei uma pena eles terem morrido. Gostava mais do grupo no começo, depois enjoei".

Danielle Cavalier, 10, fã - "Gostava dos Mamonas porque eles eram engraçados. Não queria acreditar na morte deles."

Lucas Nemeth, 10 - Gostava mais ou menos dos Mamonas. Sabia as músicas, porque tocavam no rádio, mas eles não precisavam morrer".

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