São Paulo, segunda-feira, 4 de março de 1996 |
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Líderes condenam o ataque
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Os governos foram unânimes em dizer que a negociação da paz entre Israel e palestinos deve continuar."É imperativo que tudo seja feito para impedir tragédias como esta", disse o presidente dos EUA, Bill Clinton. "Os negociadores da paz devem ser tão determinados quanto esses radicais." A Rússia qualificou de insensata a ação dos extremistas "ansiosos em impedir o processo de paz". Em Roma, o papa João Paulo 2º disse que a violência contra inocentes merece condenação "forte e total". "O domingo foi marcado por graves notícias de Jerusalém, onde, com fria determinação, foi realizado novo e cruel atentado." O presidente francês, Jacques Chirac, afirmou que "a paz na região é uma rota dura e difícil que o fanatismo não é capaz de destruir". O Egito, primeiro país árabe a selar a paz com Israel, pediu aos israelenses para não suspender as negociações com os palestinos. "Parar é sucumbir à chantagem dos inimigos da paz e da estabilidade da região", disse o chanceler egípcio, Amr Mussa. O rei Hussein, da Jordânia, disse que o atentado suicida pode causar graves danos às negociações entre palestinos e israelenses. O primeiro-ministro espanhol, Felipe González, expressou, em telefonema a seu colega israelense Shimon Peres, a condenação ao "brutal atentado". Texto Anterior: Arafat decide banir seis grupos Próximo Texto: Peres perde com ataque Índice |
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