São Paulo, segunda-feira, 4 de março de 1996
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Colônia vive período de fortes emoções

EDWARD A. GARGAN
DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES", EM HONG KONG

A pouco mais de um ano da retomada chinesa de Hong Kong, um caldeirão de emoções está ebulindo na colônia britânica.
O território se tornou um local vibrante, frenético e combativo, no qual o velho e o novo, o colonial e o chinês, se chocam.
Ainda assim, no centro dos acontecimentos estão a paixão e o barulho do dinheiro sendo ganho.
Tomada da China após a Guerra do Ópio na década de 1840, essa série de ilhas rochosas e uma pequena península do continente se transformaram de vilarejos pesqueiros na mais formidável cidade comercial e financeira da Ásia.
Os gigantescos navios que circulam pelas águas do território transportam mais roupas e produtos têxteis do que os de qualquer outro porto do mundo.
Entre os mais de 500 bancos locais, a torre do Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, desenhada por Norman Foster, domina a paisagem ao lado do prédio do Bank of China, de I.M. Pei.
Nos restaurantes, o chamado constante dos telefones celulares tornou-se tão incômodo que alguns já colocaram cartazes proibindo seu uso.
Entre os famosos shopping centers, há centenas de ruelas lotadas de botecos e tradicionais farmácias chinesas, com estoques de ervas, raízes, insetos e outras preparações usadas para tratar virtualmente todas as doenças.
E, é lógico, Hong Kong está na Internet. As últimas informações turísticas podem ser obtidas na World Wide Web em http://www.hkta.org.
Eventos O Ano do Rato começou em 19 de fevereiro com uma exuberante demonstração da habilidade chinesa com fogos de artifício.
Como parte das comemorações do Ano Novo chinês, o Festival de Artes de Hong Kong oferece até 17 de março apresentações de música, dança e teatro.
Entre os espetáculos, estão apresentações do "Castelo do Barba Azul" (Bartók) e de "Erwatung" (Schoenberg) no Grande Teatro do Centro Cultural.
Outras atrações são a Orquestra Barroca de Amsterdã, na sala de concertos da prefeitura, a Orquestra Filarmônica de Hong Kong e Tito Puente, na sala de concertos do Centro Cultural.
A Casa da Ópera Cantonense, em Hong Kong, vai reapresentar a tradicional "Estrago no Mosteiro de Bambu", na sala de concertos da prefeitura.
Os preços dos ingressos variam entre os equivalentes a US$ 19,70 e a US$ 73,25, dependendo do lugar dos assentos. Informações em Hong Kong: 2734-9009.

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