São Paulo, quarta-feira, 6 de março de 1996 |
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Volante faz 'homenagem'
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Sonhei que marcaria um gol. Quero fazer alguma coisa, ainda não sei bem o quê. Quem sabe eu não leve uma faixa para eles", afirmou, logo após o treino. (JCA) * Folha - Você era vizinho e amigo dos integrantes do Mamonas. Como ficou sabendo da morte deles? André Santos - No domingo, lá pelas 9h da manhã. O Jorginho me avisou, mas eu não acreditava. Depois minha mãe me telefonou, assisti o noticiário da televisão. Folha - Quando foi a última vez em que você os viu? André Santos - No sábado eu passei no cabeleireiro que eles frequentavam, lá em Guarulhos. Eles pressentiram o que ia acontecer. Várias vezes falavam em queda de avião. Folha - Com qual você tinha mais amizade? André Santos - Com o Dinho, o vocalista. Eu conhecia todos desde a época em que o conjunto chamava Utopia. Eles se apresentavam em quermesses, em festinhas. Eu frequentava a casa do Dinho. O pai dele é como se fosse meu pai. Conversei com ele por telefone, fui à casa dele, ao enterro. É uma hora difícil. Folha - O Dinho era corintiano? André Santos - Era. Volta e meia ele ia aos jogos do Corinthians, comentava minhas atuações. Folha - Você pretende homenageá-lo de alguma forma, fazendo um gol ou algo assim? André Santos - Eu até sonhei com alguma coisa neste sentido. Sonhei que marcaria um gol para eles. Quero fazer alguma coisa, ainda não sei bem o quê. Quem sabe eu não leve alguma faixa para eles, para homenageá-los. Texto Anterior: Diretoria faz 'jogo de cena' para punir Edmundo Próximo Texto: Leite Moça e BCN reeditam última final da Superliga Índice |
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