São Paulo, quarta-feira, 6 de março de 1996 |
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EUA enviam equipe antiterror
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Mais do que isso, Clinton quer manter vivos os acordos de paz no Oriente Médio que ele ajudou a forjar e que tem a intenção de explorar como trunfos na campanha presidencial de novembro. Clinton está pressionando Arafat para que se esforce ao máximo para prevenir outros atos de terror e para identificar e punir os responsáveis pelos já ocorridos. Outro alvo de Clinton é o presidente da Síria, Hafez Assad. O presidente norte-americano quer que o sírio condene os atentados. Israel suspendeu as conversações de paz com a Síria, nas imediações de Washington, que vinham progredindo bem. A delegação israelense retornou ontem a seu país. O embaixador de Israel, Itamar Rabinovich, disse que "não é o melhor momento para tratar de paz". Segundo o relatório anual do Departamento de Estado sobre terrorismo internacional, a Síria é um dos países que dão apoio logístico a diversos grupos extremistas que usam o terror como estratégia. A política externa de Clinton, um dos pontos altos de seu governo, tem sofrido dificuldades nos últimos meses, com os problemas para a implementação do acordo de paz na Bósnia, os atentados na Inglaterra e em Israel e a derrubada dos aviões em Cuba. (CELS) Texto Anterior: Desemprego X divórcio Próximo Texto: EUA ligam Irã ao terrorismo Índice |
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