São Paulo, quinta-feira, 7 de março de 1996
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REPERCUSSÃO

Lázaro de Mello Brandão, 69, presidente do Conselho de Administração e da diretoria do Bradesco - "Magalhães Pinto foi líder político inconteste."

José Baia Sobrinho, 52, presidente do Banco Pontual - "Não o conheci pessoalmente. Acredito que o que aconteceu com o Nacional não tem nenhuma conexão com sua morte."

Eduardo Azeredo (PSDB), 46, governador de Minas Gerais - "O ex-governador pautou sua atuação pensando nos interesses do Estado."

Aureliano Chaves, 67, ex-vice-presidente e ex-líder de Magalhães Pinto: "A política estava em seu ser, mas a doença acabou prejudicando seu lado político."

Benito Gama, deputado (PFL-BA): "A gente sente profundamente. Foi um dos políticos mais influentes e importantes do país."

Romeu Tuma, senador (PMDB-SP) - "Era um homem público respeitado na época e teve muita influência. Não sabia que havia morrido hoje. Será que foi de desgosto?"

Sandra Starling, deputada (PT-MG), líder do PT na Câmara - "Lamento muito. Ele tem nosso pesar embora haja divergências políticas entre ele e o meu partido."

Ibrahim Abi Ackel, deputado (PPB-MG) - "Marcou profundamente a vida política nacional. Foi um homem de diálogo, soube tomar atitudes e teve um papel decisivo na eclosão do movimento revolucionário de 1964. Foi o líder civil."

Boris Tabacof, diretor titular do Departamento de Economia da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) - "Lembro-me dele como governador de Minas Gerais, um político hábil em um período complicado e de grandes transformações no país."

Mario Amato, presidente emérito da Fiesp - "Foi um homem de uma integridade extraordinária. Um bom cidadão que merece respeito. É uma perda para o país. Não tem nenhuma responsabilidade pelas tremendas fraudes que ocorreram no Banco Nacional."

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