São Paulo, sexta-feira, 8 de março de 1996 |
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Servidor do Itamaraty é preso acusado de explosão de bomba Nome de suspeito de atentado é mantido em sigilo ABNOR GONDIM
A prisão foi efetuada com base em provas de impressões digitais obtidas por meio de exames realizados pelo Instituto Nacional de Criminalística nos restos do livro coletados após a explosão. O nome do acusado não foi divulgado pela PF. Segundo investigações da polícia, o atentado teria sido planejado por divergências pessoais com a diplomata. Andréa chefiava o setor de assuntos previdenciários do Itamaraty. A prisão foi efetuada no momento em que funcionários do Ministério das Relações Exteriores eram ouvidos. Quando chegou a vez do agora acusado, a PF lhe deu voz de prisão. Ele está detido na Superintendência do Distrito Federal. O presidente do inquérito que apura o atentado, o delegado Carlos Alberto Lasserre, se negou a prestar qualquer informação. A Folha apurou que a PF ainda trabalha com a possibilidade de envolvimento do acusado com o ex-funcionário do Itamaraty Jorge Mirândola, que foi apontado horas depois da explosão como o principal suspeito, embora nada se tenha provado contra ele. A bomba feriu a diplomata no rosto e nas mãos. Ontem, o marido da diplomata, Léo David, disse que desconhecia a prisão e informou que ela está em férias nos EUA. O diretor-geral da PF, Vicente Chelotti, determinou completo sigilo a respeito do caso para evitar a trapalhada como na prisão de Mirândola. Texto Anterior: PT comemora e critica Vicentinho Próximo Texto: Demissão sem o FGTS Índice |
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