São Paulo, sexta-feira, 8 de março de 1996 |
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Sarney volta ao ataque
DA SUCURSAL DO RIO O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu ontem a CPI para o sistema financeiro. Ele disse que não se deve usar uma possível crise dos bancos como "um guarda-chuva contra a atividade de investigar os fatos".Anteontem, por intermédio do porta-voz Sérgio Amaral, o presidente Fernando Henrique Cardoso havia dito que a CPI era inconveniente porque poderá criar instabilidade e risco no mercado. Ontem, durante o enterro de José de Magalhães Pinto, fundador do Banco Nacional, Sarney comentou com um interlocutor uma frase que creditou ao senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA). "O ACM diz que a diferença entre o Econômico e o Nacional é que o Econômico não tem um cunhado", disse Sarney, enquanto se encaminhava para o túmulo de Magalhães Pinto. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é casado com Ana Lúcia Magalhães Pinto, irmã de Marcos de Magalhães Pinto, que exercia a presidência do Banco Nacional até ser vendido para o Unibanco. O ex-presidente da República disse ainda que no seu governo "viveu uma situação muito mais séria", com CPIs e Constituinte funcionando. Sarney voltou a negar que vá haver crise. Texto Anterior: Adesão tucana provoca crise Próximo Texto: Diretor falta e o BC é criticado Índice |
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