São Paulo, sexta-feira, 8 de março de 1996
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Presas acusadas de ato obsceno em SP

Mulheres teriam feito carícias em público

DA REPORTAGEM LOCAL; DO NP

Marlene Miranda Pereira, corretora de imóveis, e Maria Neves Hermann, jornalista e dona de agência de publicidade, ambas com 36 anos, foram presas anteontem, acusadas de prática de ato obsceno na rua Tajipuru, perto do Memorial da América Latina (SP).
Maria nega. Segundo a polícia, as duas estavam, embriagadas, em um Santana que acabou batendo em um Uno e uma Kombi. Elas teriam saído do carro, tirado a roupa e começado a trocar carícias.
"O que elas fizeram não se faz nem em show de sexo explícito", afirmou o taxista Ronaldo Lemos. Segundo o boletim de ocorrência do caso, as duas chegaram a perguntar aos PMs que foram até o local se eles não queriam participar.
Maria Hermann pagou fiança e foi solta. Marlene Pereira permaneceu presa por responder a um processo de lesão corporal.
"Não estava sem roupa e nego qualquer prática de ato obsceno", afirmou Maria. Ela afirma ter sido agredida pelos PMs. A PM pede para elas procurarem a Corregedoria.

Colaborou o "NP"

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