São Paulo, sexta-feira, 8 de março de 1996
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Mamonas deixavam pais de cabelo em pé

DEBORAH LIA CORRÊA PINTO
ESPECIAL PARA A FOLHINHA

Às 10h de domingo, minha avó me ligou chateada e contou que os Mamonas Assassinas tinham sofrido um acidente de avião. Fiquei triste.
Foi muito triste também ver meu irmão Thiago, de 7 anos, olhar para o céu e, chorando, dizer que eles não poderiam mais fazer o segundo disco.
Por outro lado, estou feliz porque fui uma das poucas crianças que conheceram o grupo de perto.
Era muito divertido pular e dançar ao som dos Mamonas. Suas letras faziam o Brasil inteiro rir.
Podiam dizer que eles só falavam "besteiras". Mas eram muito engraçados e deixavam nossos pais de cabelo em pé quando a gente perguntava, por exemplo, o que era "suruba".
Mas, na entrevista, eles responderam tudo o que a gente perguntou, numa boa, fazendo muita palhaçada.
O grupo marcou nosso coração. Nunca vamos esquecer Dinho, Bento, Samuel, Sérgio e Júlio.

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