São Paulo, sexta-feira, 8 de março de 1996 |
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Villa Florida tem vocação eclética
JOSIMAR MELO
Embora não seja um bar, a casa fica aberta até tarde -nos finais de semana, até às 4h da madrugada. E durante o dia, funciona a tarde toda. Tem um cardápio de fast-food, com muitos sanduíches, mas serve os clientes em toalhas de tecido e larga oferta de pratos quentes. A cara do Villa Florida é resultado especialmente da presença, na sociedade, do jovem Jerônimo Júnior, 23 anos, que já passou pelo America, MacDonald's e Rubaiyat. Ele se juntou a Pedro Meireles, 32 (que, vindo do Yellow Giraffe, tem a responsabilidade de controlar o salão); a Cláudio Reginato, 35, responsável pela parte administrativa; e a mais dois amigos investidores. O resultado é este fast-food arrumado, com vocação eclética e cardápio ecumênico, que propõe de camarão a cheese-salada, passando pelo picadinho com farofa. Tem ainda pinceladas naturebas, como arroz integral (que é saboroso) e "bacon vegetal". Os sanduíches variam principalmente entre os beirutes e os hambúrgueres, mas têm opções frias e diet. As saladas são caprichadas, caso da que leva endívias, salmão defumado, folhas e vinagrete de azeite balsâmico, ou a de folhas verdes, palmito e torradas de alho. As massas incluem ravioli de alcachofra com um molho rosé acentuado pela presença de tomate seco e fettuccine aos quatro queijos. Os grelhados vão dos peixes à picanha (ou um miolo de alcatra grelhado no ponto), com uma larga gama de acompanhamentos (o risoto de funghi provado estava um tanto insosso). A escolha de vinhos, porém, é fraca. Texto Anterior: Camisa de Vênus volta com show em SP Próximo Texto: Beaujolais sobrevivem Índice |
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