São Paulo, sexta-feira, 8 de março de 1996
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Paul Klee terá 60 obras na Bienal

KATIA CANTON
ESPECIAL PARA A FOLHA

Ao lado de Picasso, Munch, Kappor, Cy Twombly e Louise Bourgeois, Paul Klee (1879-1940) será um dos artistas homenageados na 23ª Bienal de São Paulo.
A sala especial dedicada ao artista será organizada pelo diretor da Fundação Klee e diretor-adjunto do Kunstmuseum de Berna, Suiça, Josef Helfenstein.
Um dos maiores especialistas em Klee no mundo, Helfenstein, deu entrevista na Bienal, ontem, onde comentou a importância do artista suiço para a arte ocidental e explicou o trabalho da Fundação na catalogação das obras.
A obra de Paul Klee já esteve em São Paulo, durante a 2ª Bienal, em 1953. Agora, cerca de 60 obras irão sintonizar esse artista singular no tema "a desmaterialiazação da arte", que norteia essa Bienal de curadoria de Nelson Aguilar.
Klee pintava desde os 20 anos mas foi apenas na década de 10 que Klee atingiu uma síntese. Conseguiu aliar a intuição com as tendências funcionalistas e construtivistas da Bauhaus. "Klee respeitava princípios matemáticos. Mas, diferente de Moholy-Nagy ou Joseph Albers, a maneira de ele eleger cores era intuitiva."
O curador suiço explica que a mostra na Bienal não vai seguir uma organização linear. "A primeira obra mostrada será um auto-retrato de 1899. Haverá um reforço nas obras dos anos 20 e 30, período Bauhaus, e algumas sequências temáticas."

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