São Paulo, sábado, 9 de março de 1996
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Dada a largada

NELSON DE SÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

E lá se foi o primeiro.
Ontem a CBN jogou no ar o nome de um banco privado que, segundo uma fonte do Banco Central, estaria sendo investigado, no momento, no Ministério Público.
Está sendo investigado. Não passou pela Justiça. Nada foi provado, até agora.
Com a CPI, se ela sair, vai ter mais disso. Perto da eleição, então, nem fale.
CPI para todos
Por outro lado, no embalo da CPI dos Bancos, Pedro Simon entrou com recurso no Senado para "ressuscitar a CPI dos corruptores", que foi chamada em outros tempos de CPI das Empreiteiras.
Aquela CPI, "que pretendia apurar quem dava o dinheiro ao esquema de corrupção que envolvia PC e outros", pela descrição do Aqui Agora, foi inviabilizada por PSDB e PFL, partidos que não indicaram representantes.
Simon é do PMDB, como José Sarney, para quem, aliás, ele encaminhou o recurso. E o ano é de eleição...
Boris Casoy, que tanto pediu, exigiu a CPI das Empreiteiras, já não acredita:
- Não vai conseguir.
Aniversário
Cid Moreira, a voz do dono, fica para ler editoriais. Quem sabe, também para ler novas respostas de Leonel Brizola, talvez de Lula.
(Por fora, vai mesmo é ler, com muito gosto, os salmos da gravadora de Edir Macedo.)
Lillian Witte Fibe e William Bonner, dois paulistas, embora o segundo já tenha perdido o sotaque, entram para marcar posição no maior mercado do país -mercado onde a Globo e o Jornal Nacional só fazem cair, já no piso esforçado de 40 pontos do Ibope.
Estréiam dia 31 de março.
Um marco, mais uma data para a história do Brasil. E sempre a mesma data.

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