São Paulo, sábado, 9 de março de 1996
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São Paulo teve 5 mortes em 95

DA AGÊNCIA FOLHA

Cinco pessoas morreram em consequência de sessões de hemodiálise, em São Paulo, no ano passado. O sociólogo Florestan Fernandes foi uma das vítimas.
As primeiras mortes ocorreram em janeiro. Quatro aposentados por invalidez morreram após uma sessão na Clínica Santa Marcelina, em Itaquera (zona leste da cidade).
O secretário da Saúde do Estado, José da Silva Guedes, disse na época que a hipótese mais provável para a morte dos quatro seria a concentração inadequada de potássio e sódio no líquido da diálise.
O sociólogo Florestan Fernandes morreu no dia 10 de agosto, durante uma hemodiálise. Houve entrada de ar no sistema, que provocou uma embolia gasosa (presença indevida de ar no organismo). Seis dias antes, Fernandes havia sofrido um transplante de fígado.
A comissão de sindicância instaurada pelo Hospital das Clínicas concluiu que ela foi causada por falha humana.

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