São Paulo, sábado, 9 de março de 1996 |
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Contratos especiais terão corte de 18% nos encargos
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Pelo projeto, o contrato especial será por tempo determinado, poderá abarcar no máximo um quarto do total de funcionários da empresa e terá de ser firmado em acordo com o sindicato. Os empresários aceitaram manter a contribuição para a Previdência entre 20% e 22% do salário. Em troca, o governo oferecerá incentivo tributário às empresas, ainda não definido. Ontem mesmo, durante a reunião, o ministro telefonou ao presidente Fernando Henrique Cardoso para conversar sobre essa possibilidade. Ariovaldo Lunardi, coordenador do grupo 19-3 da Fiesp, que abarca os oito sindicatos patronais participantes da negociação, propôs que cerca de 10% da contribuição à Previdência das empresas seja dedutível do Imposto de Renda. Com relação aos demais encargos, todos, fora Sesi e Senai, teriam uma redução de 90%, o que, segundo cálculos dos negociadores, resultaria no corte de 18%. A idéia, segundo Paiva, é finalizar o projeto de lei se possível na próxima semana e levá-lo para votação no Congresso em regime de urgência urgentíssima. Pela proposta original, definida em acordo entre empresários e sindicato, o corte nos encargos para os contratos especiais, incluindo Previdência, seria de 30%. Texto Anterior: GM vai à Justiça dos EUA contra a Volks Próximo Texto: FGTS será depositado em duas contas Índice |
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