São Paulo, domingo, 10 de março de 1996 |
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Rossi faz aliança com PL para atrair o eleitorado malufista Marcos Cintra será candidato a vice do candidato do PDT CARLOS EDUARDO ALVES
A chapa Rossi-Cintra foi fechada anteontem à noite, em jantar na casa de Cintra. O anfitrião da reunião foi eleito vereador, em 92, como candidato preferencial de Maluf. Cintra foi secretário de Planejamento da gestão Maluf, depois trocou o partido de Maluf pelo PL, mas continuou aliado do prefeito paulistano na Câmara Municipal. Rossi acha que Maluf não conseguirá lançar um candidato viável eleitoralmente. Por isso, aposta que a indicação de Cintra atrairá, já no primeiro turno da eleição, o apoio de pelo menos uma franja do malufismo, uma corrente expressiva no eleitorado da capital. O virtual candidato do PDT conversou recentemente em Brasília com o senador Romeu Tuma (PSL-SP) e está convencido de que ele não será candidato. Tuma poderia atrair os votos malufistas. Rossi acha que, hoje, seu adversário mais provável num hipotético segundo turno sairia do PT, que tem como pré-candidatos mais fortes Aloizio Mercadante e Luiza Erundina. Ele também não acredita que o ministro das Comunicações, Sérgio Motta, desistiu de disputar a eleição: "Acho que o candidato é o Serjão mesmo", disse. Texto Anterior: 'Mercadante é pretensioso e autoritário' Próximo Texto: Depois da revolução Índice |
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