São Paulo, domingo, 10 de março de 1996 |
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Dona-de-casa sofre 'infarto psicológico'
LUCIA MARTINS; BETINA BERNARDES
M. foi encaminhada ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. A psiquiatra Alexandrina Meleiro, que cuidou de M., considera o caso da dona-de-casa um dos mais extremos porque ela "estava à beira de um infarto real". M. foi submetida a um tratamento antiestresse durante algumas semanas, mas ficou curada sem ter que tomar nenhuma medicação. A mesma sorte não teve um empresário de 45 anos, encaminhado para a Clínica de Controle de Estresse, em Campinas, por seu cardiologista. Ele tinha dores no peito e pressão alta. Um dia após ligar para a diretora da clínica, Marilda Lipp, ele teve um infarto e morreu. Desde que abriu a clínica em 85, Marilda só registrou três mortes. "Um número pequeno, mas preocupante", diz. Isso porque ela considera que as mortes por infarto tendem a aumentar porque as pessoas demoram muito a procurar tratamento. "As pessoas adiam muito o tratamento e as consequências podem ser graves." LUCIA MARTINS e BETINA BERNARDES Texto Anterior: Brasília vai promover conferência de saúde; Feira hospitalar terá 12 expositores do exterior; Serviços de saúde são tema de 10 congressos; Liminar proíbe óculos de leitura sem receita; Fluoretação reduzcárie infantil em Santos; Estudos da tuberculose vão receber 2 prêmios; Diarréia ataca turistas nas primeiras semanas Próximo Texto: Importante é gostar do que faz Índice |
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