São Paulo, domingo, 10 de março de 1996
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'Eu pago garotos para transar'

DA REPORTAGEM LOCAL

Muitas mulheres pagam para ter prazer na cama e garantem que assim é muito melhor. Quando não procuram os michês nos classificados dos jornais, são apresentadas a eles por amigas veteranas.
"Acho muito melhor transar com profissionais", diz a empresária C.A., 35. "Fui casada e não suporto mais conviver com um homem em tempo integral. Quando pago, posso pedir que façam como eu gosto e não preciso fingir orgasmos. Só sinto prazer."
C. conta que transar com garotos de programa pode ser prático, mas ela prefere os que têm referência.
"Tem que ser de confiança", diz. "O primeiro rapaz desses que conheci foi apresentado por uma amiga. No começo, dava presentinhos para ele, tipo aparelhagem de som. Depois acertamos um preço."
A representante de griffes de roupas K.W., 40, viaja muito a trabalho e, apesar de casada, numa dessas viagens sentiu falta de sexo.
"Sempre tive vontade de experimentar um menino de programa", afirma. "A oportunidade apareceu quando passei um fim-de-semana em Porto Alegre. Li no jornal um anúncio de michê e liguei", afirma.
Ela não se arrependeu. "Fiquei freguesa. Transamos maravilhosamente bem, depois pedi uma pizza e ele ainda passou o resto do dia comigo assistindo TV."
Com a professora H.G., 45, o garoto de programa caprichou. "Nunca transei daquele jeito na vida. Eu me esbaldei: repetimos a dose algumas vezes", conta.

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