São Paulo, domingo, 10 de março de 1996 |
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Cai margem, apura Fiesp
ANTONIO CARLOS SEIDL
A maioria dos setores industriais, principalmente os ligados aos bens de consumo semi-duráveis e duráveis, estão com bom volume de vendas, mas com a lucratividade em baixa. Boris Tabacof, diretor titular do Departamento de Economia da Fiesp, diz que isso não deve ser um obstáculo aos investimentos. "Essa tendência é o resultado de uma concorrência mais acirrada." Para ele, o que pode brecar os investimentos "são os problemas políticos que estão atrasando as reformas estruturais". Tabacof diz que a diretoria da Fiesp discutirá amanhã, em reunião do Departamento de Economia, maneiras de incentivar o investimento como forma de aumentar o nível de emprego no país. "Não podemos esquecer que a indústria tem um efeito multiplicador de empregos", diz. Segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), para cada emprego gerado na indústria automotiva, outros 29 são criados na cadeia produtiva. ACS Texto Anterior: Múltis criam 20,6 mil empregos até 97 Próximo Texto: Capitalismo já detém 18% do PIB chinês Índice |
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