São Paulo, segunda-feira, 11 de março de 1996 |
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Para deputado, há omissão
DA REPORTAGEM LOCAL Os críticos do afastamento para PMs envolvidos em mortes dizem que a medida gerou omissão dos policiais, que agora evitam os confrontos. Daí a queda no número de mortes."O afastamento é uma punição", afirma o deputado estadual Conte Lopes (PPB). "Por isso, os policiais estão aprendendo a não chegar a tempo quando atendem chamadas." O deputado disse não ter números que provem que os policiais estejam se omitindo. "O que tenho são muitas pessoas me procurando para reclamar que a polícia não faz nada", diz. Conte Lopes afirma que o aumento de homicídios na Grande São Paulo ocorre porque "a polícia parou, por responsabilidade de seu comando". Uma experiência da Secretaria da Segurança Pública já mostrou que o policiamento ostensivo é capaz de inibir os homicídios. Entre setembro e novembro de 95, o efetivo de 2.800 policiais que atua junto à 6ª Delegacia Seccional, na zona sul da capital, foi aumentado em 1.500 PMs nos fins-de-semana. Nesse período, houve queda de 39% nos homicídios na área. Para o comandante do Comando de Policiamento Metropolitano, coronel Elio Proni, os policiais têm reclamado do afastamento porque ele muda sua rotina, inviabilizando os "bicos" -trabalho como segurança fora do expediente. Texto Anterior: Mortes provocadas pela Rota caem 35% Próximo Texto: Advogado pede fim da prisão de acusado Índice |
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