São Paulo, segunda-feira, 11 de março de 1996
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Produto é alvo de imitações

CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Desenvolvido pela própria DuPont em 1959, a lycra é sempre usada em combinação com outros fios. "Ninguém usa um terno inteirinho feito de lycra", exemplifica Salim Ibrahim, responsável pelo produto mundialmente.
Por isso, a empresa não temeria a concorrência dos tecidos naturais, de algodão por exemplo, que tenderiam a ser mais procurados com a crescente preocupação com o meio ambiente.
As maiores ameaças ao produto seriam outras: as imitações e o uso indevido da marca.
Para evitar isso, a DuPont adota uma política agressiva de fiscalização das imitações. Só com testes de produtos, são gastos cerca de US$ 2 milhões anualmente. Imitações ocorrem com mais frequência na Ásia e na América do Sul.
A estratégia da DuPont para os próximos anos é tentar ampliar a participação dos homens como consumidores de lycra, pesquisando e lançando produtos específicos para esse público.
Hoje, as mulheres são responsáveis por cerca de 90% do consumo lycra, principalmente em meias e em lingerie.
(CGF)

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