São Paulo, terça-feira, 12 de março de 1996 |
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Dutra tem cinco pontes condenadas
ISNAR TELES
A informação é da Polícia Rodoviária Federal, que mapeou ontem os principais pontos de risco. Segundo a polícia, as pontes em condições precárias ficam no km 11 (Queluz), km 124 (Taubaté), km 142 e km 153 (São José dos Campos) e km 185 (Guararema). No km 142, a ponte no sentido Rio-São Paulo da Dutra cedeu na semana passada em razão de erosões provocadas pelas chuvas. A ponte no mesmo trecho que ameaça desabar fica na pista contrária. O superintendente do DNER em São Paulo, Deuzedir Martins, não confirmou os problemas apontados pela polícia rodoviária. Segundo ele, todas as pontes da rodovia passam por manutenção periódica e não estariam oferecendo riscos aos usuários da Dutra. O consórcio NovaDutra deverá investir cerca de R$ 600 mil na construção de uma nova ponte no local. As obras devem estar concluídas em 120 dias. A previsão inicial do consórcio era de 90 dias. A mesma ponte, no sentido contrário, também estaria com risco de desabamento, segundo a polícia. "São pontes antigas e que, por avaliação do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), não suportam peso superior a 80 toneladas", disse o inspetor da polícia rodoviária em Taubaté, Carlos Raymundo da Silva. Segundo ele, o movimento de caminhões que transportam areia e o período de chuvas estariam aumentando ainda mais os riscos aos usuários. Silva disse que a polícia já teria proibido a passagem de vários caminhões na Dutra com peso acima do limite de 80 toneladas. A assessoria de imprensa do consórcio NovaDutra, que gerencia a rodovia desde o dia 1º de março, informou que todas as pontes da Dutra passarão por manutenção, dentro do prazo previsto no cronograma inicial das obras. O prazo é de seis meses. Próximo Texto: Para Estado, não há risco Índice |
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