São Paulo, terça-feira, 12 de março de 1996
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Para Estado, não há risco

DA FOLHA VALE

O superintendente do DNER em São Paulo, Deuzedir Martins, disse ontem que as pontes citadas pela Polícia Rodoviária Federal não estariam causando riscos aos usuários da Dutra.
"São pontes antigas, construídas na década de 50, mas que nem por isso estão nessas condições. O DNER faz manutenções periódicas que atestam isso."
Segundo Martins, as pontes suportariam o peso mesmo em caso de cargas excedentes, porque as empresas responsáveis pelo transporte têm que fazer um projeto do trajeto e depois ainda teriam que ter o aval do DNER.
"A ponte que desabou no km 142, em São José dos Campos, foi um caso isolado. Se nós tivéssemos detectado problemas nas pontes, teríamos aberto licitações para obras emergenciais."
O DNER é o órgão do governo federal responsável pelo acompanhamento das obras e dos projetos de recuperação da via Dutra que serão executados pelo consórcio NovaDutra.
O superintendente do DNER disse ainda que por ser uma rodovia antiga, seria comum que ocorressem "desgastes naturais" nas pistas da via Dutra.
"Esses desgastes não significam que as pontes da Dutra estejam condenadas, como quis dizer a Polícia Rodoviária Federal."
Segundo ele, "esse tipo de divulgação só gera pânico entre os usuários".

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