São Paulo, terça-feira, 12 de março de 1996
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Ministro não quis comentar resultado

Secretário também evita opinar

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A reportagem da Folha pediu ao ministro Raimundo Brito (Minas e Energia), por meio de sua assessoria de imprensa, que ele comentasse os relatórios. Mas não obteve nenhuma resposta.
A assessoria pediu apenas que os estudos da Petrobrás fossem publicados com a identificação dos seus autores, como está sendo feito.
A Folha formulou a mesma proposta ao secretário de Produtos de Base do Ministério da Indústria e do Comércio, Luís Milton Veloso. Ele também se esquivou de comentar o assunto.
A Folha possui duas cópias do relatório da Cetesb. Um deles está escrito em espanhol, pois foi usado para divulgação no seminário "La Industria Automotriz em Paises en Desarollo", realizado na Argentina.
A outra, assinada pelo físico Renato Linke e pelo engenheiro Gabriel Branco, foi apresentado no "Seminário de Emissões Veiculares", da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.
O técnico da Cetesb Cláudio Alonso, afirmou que os dados relativos aos carros a gasolina sofreram pequenas correções, posteriores à apresentação dos relatórios nos seminários, em 1994.
"Mas as correções pouco significam no resultado final", disse. Alonso prometeu enviar os números atualizados, mas isso não ocorreu.
As medições da Cetesb atendem ao Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), que monitora as emissões de poluentes pelos motores de carros nacionais e importados.
O Proconve foi criado em 1986 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente e está vinculado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis.

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