São Paulo, terça-feira, 12 de março de 1996
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Furto assustava GPs do passado

MAURO TAGLIAFERRI
DA REPORTAGEM LOCAL

Até o final da década passada, quando se pensava em segurança num evento automobilístico no Brasil, a maior preocupação dos organizadores recaía sobre a possibilidade de ocorrerem furtos.
"Hoje, o policiamento e a atenção com a organização são muito maiores, especialmente em eventos como a F-1", disse Chico Rosa, ex-administrador do autódromo de Interlagos, em São Paulo.
A opinião geral é que os furtos já passaram para o folclore do automobilismo no Brasil. "Antes de a F-1 chegar, no início dos anos 70, era bem pior", afirmou Rosa.
Na época, os motores e câmbios dos F-Ford, F-3 e F-2 internacionais que corriam em Interlagos se adaptavam a carros de corrida de outras categorias brasileiras.
"As engrenagens de câmbio eram os 'Rolex' da época, tinham mercado certo", contou ele.
"Uma vez, uma equipe quis dar um pneu de presente a um amigo de um piloto brasileiro. Não deixamos. Temos contratos de importação temporária. Tudo o que entra no país sai", disse Tamas Rohonyi, promotor do GP Brasil de F-1, referindo-se à McLaren.
(MT)

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