São Paulo, terça-feira, 12 de março de 1996 |
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Literatura serve como pré-texto
DA REPORTAGEM LOCAL Depois de o visitante passar pelos séculos, outras peças de vidro pregadas na parede representam a escrita e, com ela, a história. Estão também na exposição esculturas que mostram duas diferentes concepções do tempo: o reto, newtoniano, e o curvo, da física quântica. Tudo em vidro.Aguilar disse que vem trabalhando com peças de vidro há quase cinco anos, mas que o "casamento entre pintura e vidro" só aconteceu nesta exposição. Ao contrário, o "casamento" entre literatura e artes plásticas já aconteceu outras vezes na vida do artista. Aguilar já "pintou" o clássico hindu "Mahabharata", "A Divina Comédia" de Dante e "Os Sertões" de Euclides da Cunha, entre outras obras da literatura. "Não faço ilustração, pego o texto como pré-texto para o que quero fazer. Os textos míticos possuem uma carga imagética muito grande, cheia de latência", diz. Aguilar diz que quis voltar à origem: "Peguei a pintura como um exercício abstraído de tudo, um recomeçar do começo. Embora seja a minha exposição tentei ao máximo tirar a minha pessoa da criação". Texto Anterior: Aguilar olha para o tempo através de peças de vidro Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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