São Paulo, quarta-feira, 13 de março de 1996 |
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Maluf diz que apóia comissão
CARLOS EDUARDO ALVES
Em entrevista exclusiva à Folha, Maluf responsabilizou o presidente do BC pelo episódio. Para o prefeito, pelo menos US$ 7 bilhões foram destinados para evitar a quebra do Nacional. Maluf acha que a CPI servirá para estabelecer um limite à ação do BC. O líder nacional do PPB afirmou que, hoje, o BC transforma em "farsa" o Orçamento aprovado no Congresso, já que na prática o banco poderia modificá-lo. "Cheguei à conclusão que, para ter dinheiro do governo, é necessário quebrar um banco", declarou. O prefeito de São Paulo disse que pediu financiamento ao governo federal para obras prioritárias e não foi atendido. O PPB ainda não indicou representante para a CPI dos Bancos. Oficialmente, Maluf diz que não vai interferir na decisão da bancada do PPB. Nos bastidores o prefeito incentiva a adesão à CPI. O PPB é um dos partidos de sustentação do governo. Mas a relação está abalada pois Maluf acha que FHC não se empenhou para aprovar a emenda que permitiria a reeleição, em outubro, dos atuais prefeitos. Além disso, o PPB não está satisfeito com os cargos que ocupa na administração federal. Texto Anterior: CCJ decide futuro da CPI dos bancos Próximo Texto: Banco estaria quebrado já no Cruzado Índice |
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