São Paulo, quarta-feira, 13 de março de 1996 |
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Cristovam decide reforçar segurança Sentinelas vão usar metralhadoras SILVANA DE FREITAS
A decisão marca um recuo na tentativa de manter uma vigilância mais relaxada para preservar a imagem de "governo popular". Vidros Outra providência é substituir os vidros comuns dos gabinetes dele e da vice-governadora, Arlete Sampaio, por blindados (à prova de bala). O palácio é todo de vidro. A assessoria do governador informou que essa iniciativa deverá depender de licitação. A colocação dos vidros blindados vai demorar em torno de 90 dias. O governador ainda resiste a usar um colete à prova de balas, recomendado pela Casa Militar (responsável por sua segurança). Ele só deverá aceitar um reforço policial discreto, como a mobilização de homens à paisana em saídas da sede do governo. Ele também não admite controle sobre entrada de pessoas no prédio. O laudo preliminar feito por peritos da Polícia Civil confirmou que as balas saíram de uma pistola semi-automática 9 milímetros, de uso exclusivo das Forças Armadas. Falta de agilidade A assessoria do governador responsabilizou a Polícia Militar pela fuga do Fusca, após os disparos. Teria faltado agilidade ao Centro de Operações da PM para fazer barreiras imediatamente em todas as saídas de Brasília. O governo disse ser difícil a identificação do carro -há 18.052 automóveis do mesmo modelo e cor registrados no Detran de Brasília. Texto Anterior: Comissão rejeita contabilidade de Fleury Próximo Texto: Sarney ataca presidente da Editora Abril Índice |
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