São Paulo, quarta-feira, 13 de março de 1996 |
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Grupo Caoa fica com 20% das ações, diz Andrade
ARTHUR PEREIRA FILHO
"Vamos ficar com 20% das ações", diz Andrade, que até o final do ano passado era o representante exclusivo da marca no país. As ações do grupo Caoa não darão direito a voto, diz Andrade. Segundo ele, todas as ações ordinárias (que dão direito a voto) ficarão com a Renault. O grupo Caoa vai pagar parte das ações com a quantia que recebeu como indenização por ter perdido a representação da marca no país. O empresário não revela o valor pago pela montadora. O lançamento da pedra fundamental da nova fábrica acontece em São José dos Pinhais (PR), no dia 29, com a presença do presidente da Renault, Louis Schweitzer. Até lá, diz Andrade, a Renault espera ver aprovado seu projeto de adesão ao programa de incentivo à indústria automobilística. O investimento feito pela Renault conta como crédito de exportação e permite que a empresa passe a importar carros com alíquota de 35%. "Estamos esperando essa aprovação para trazer da França o primeiro lote de modelos 96", afirma. Oficialmente, a Renault anuncia o início da produção para 99. Mas Andrade diz que a montadora quer antecipar o cronograma e fabricar pelo menos 30 mil unidades em 98. "Em 98, o plano é atingir 50 mil unidades vendidas, sendo 20 mil importadas e 30 mil produzidas no Brasil", afirma Andrade. O grupo Caoa é o maior revendedor da Renault no país. Tem 14 das 35 concessionárias da marca e quer chegar a 30 lojas em 98. No total, a Renault deverá ter uma rede de 120 revendas quando a fábrica entrar em operação. Texto Anterior: Renault vai montar fábrica no Paraná Próximo Texto: Decisão surpreende secretário Índice |
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